2006-04-29

All Star: Amado e imortal





Quem nunca teve um All Star? Desde que me conheço por gente, já via esse tênis nos pés de todo mundo que estava a minha volta. Na rua, no supermercado, no shopping, em milhares de lugares, mas principalmente na escola.
Ele foi chegando de mansinho e conquistou várias tribos de uma só vez. Desde 1908 faz sucesso, seja calçando os pés de crianças, adultos, jovens descolados e modernos e até de idosos. Ontem mesmo andando pela rua, avistei um senhor de mais ou menos uns 70 anos usando um All Star cheio de estampas!!!!!!!!!!!!!! Por isso resolvi escrever essa matéria. Achei o máximo um produto antigo e ao mesmo tempo moderno fazendo parte da vida de pessoas de diferentes faixas etárias. Sou suspeita para falar, pois sou completamente apaixonada por esse tênis. Já tive 2 pares e agora estou no terceiro.
Ele combina completamente com todo tipo e estilo de roupa, desde saia, calça, short, bermuda, tudo, tudo, tudo mesmo.
Existem vários tipos e modelos de All Star, desde estampas diferenciadas, com aplicações, bordados, com cano longo e médio e claro o All Star tradicional liso e sem cano, e é o que eu mais amo.
Fica lindo tanto em mulheres quanto em homens. É tão básico que chega a ser indispensável para quem quer andar com estilo e conforto ao mesmo tempo.
Ele é usado tanto por pessoas famosas, quanto por pessoas comuns.
O All Star é sucesso em todas as tribos. Não faz muito tempo, a modelo Daniela Cicarelli teve o contrato com uma outra marca de tênis cancelado antes do prazo, por ter aparecido na mídia com um All Star nos pés. Até personagem de desenho animado usa All Star!!!
Não é de hoje que famosos exibem seus pares. Alguns entraram para a história como adeptos dos tênis, como o roqueiro Kurt Cobain, do Nirvana, e os integrantes do Ramones, e acabaram influenciando os fãs de suas bandas.
Quanto mais velho e surrado, mais bacana e confortável o tênis fica.
O All Star até já foi cantado por uma banda brasileira. Meu Primeiro All Star, do grupo Carbona, que canta as qualidades do tênis. Muitos blogs também ressaltam sua paixão pelo tênis. Um breve passeio pela internet revela a grande quantidade de “seguidores” que a marca tem pelo mundo.
All Star, realmente uma lenda urbana.

2006-04-28

Jeans: Como tudo começou...


(Histórico do jeanswear segundo o site www.informativocavalos.com.br/curiosidade%20historia%20do%20jeans.htm, texto adaptado por Juliana Padovan)


A história da fantástica aventura do jeans começou em Nimes, na França, onde foi fabricado pela primeira vez. No entanto, foi a indústria têxtil de Maryland, na Nova Inglaterra, que popularizou, em 1792, o uso desse tecido de algodão sarjado, que chamaram de denim por ser fabricado com as mesmas características do pano que se fazia em Nimes.
Por ser um tecido que não merecia grandes cuidados e era durável, no início ele era destinado a roupas para o trabalho no campo e também para os mineiros de ouro da Califórnia.
O jeans só se tornaria mais macio muito tempo depois, quando começou a ser lavado com pedras antes de ser posto à venda.
Esse jeans mais macio era produzido por um alfaiate da Califórnia, que fazia calças para mineiros, e que, mais tarde, se associou à Levi-Strauss, também um dos pioneiros do jeans e fundador da famosa marca de jeans Levi´s.
Utilizava-se o tecido, vindo de Maryland, e geralmente na cor marrom, para cobrir carroças.
Quando a venda de tecido para essa finalidade caiu, ele passou a ser utilizado na fabricação de calças, em uma modelagem resistente e própria para o trabalho das minas.
Depois, ao ser vendido em larga escala, o jeans (já tingido de azul - na verdade um tom verde, que com o tempo e a luz, ainda na tecelagem, vai se transformando no índigo blue) se tornaria o elemento principal de uma verdadeira revolução no modo de vestir do mundo todo.
Pode-se dizer que as atuais calças em jeans têm o mesmo estilo daquelas que fizeram sucesso com os mineiros, depois com todos os trabalhadores americanos, e, mais tarde, com os hippies, que as utilizaram como símbolo de rebeldia contra as roupas convencionais.
Assim, o jeans tornou-se um tipo de moda nascida não pela imaginação dos estilistas, vinda de cima para baixo, mas de baixo para cima, acabando por tonar-se um clássico da roupa.
Nomes da alta costura, como Jacques Fath, Pierre Cardin, Givenchy Pierre Balmain, e até o muito esnobe Van Cleef Arpels, acabaram por ligar suas etiquetas à trajetória do jeans como Moda.
Ele tornou-se um fenômeno bastante singular.
Usado em todos os continentes por trabalhadores do campo e da cidade, foi adotado tanto pelos ricos quanto pelos pobres, curiosamente sempre conservando as características originais das primeiras calças feitas por Levi-Strauss.
Popularizado no cinema por astros como Marlon Brando e James Dean, o jeans passou a ser o símbolo de toda a geração que ligava rebeldia à liberdade (ou comodidade).
No início, foram os jovens que o usaram com entusiasmo, fugindo das roupas convencionais, na década de 40. Estes, quando adultos, nos anos 50, adotaram o jeans também como estilo casual, usando-o com camisa social, gravata e blazer.
O antigo modelo 501 da Levi-Strauss, com rebites e botões de metal, é até hoje o mesmo, inspirando o estilista americano Calvin Klein quando lançou a sua marca.
A propaganda de Klein, na época, tornou-se famosa. Ele colocou Brooke Shields, então a ninfeta do momento, num imenso outdoor em plena Times Square, Nova York, declarando: "Entre eu e o jeans não existe mais nada". Pode-se dizer que também há uma grande intimidade entre o jeans e o espírito da própria sociedade contemporânea.
Verdadeira origem do estilo casual, as roupas de jeans aguçaram a criatividade e determinaram uma maneira de vestir.
O casual avançou tanto que os estilistas perceberam a necessidade de introduzir também mudanças na moda clássica, tornando-a mais moderna. Houve também resistência ao jeans, e muitos costureiros decretaram que em pouco tempo os homens também usariam saias.
Ou se vestiriam de maneira futurista, como os astronautas.
Nada disso aconteceu, mas descobriram-se novos tecidos, proporções e cortes que tornaram as roupas cada vez mais perfeitas.
A indústria da moda tornou-se gigantesca e democrática para abrigar várias tendências de estilo.
E o jeans foi incorporado a esse espírito.Trata-se de um caso único na história do vestuário.
Um artigo que se tornou popularíssimo, mas que também pode ser usado por gente bem-vestida, e que ganhou incrível versatilidade.
Na foto acima, calça jeans da grife Dolce e Gabbana, desfile da coleção primavera/verão 2005, em Milão.

Segmentos de mercado de Moda


Nesta lista estão relacionados os segmentos de mercado de Moda no quesito wear. Conheça agora os segmentos e suas definições:

JEANSWEAR/DENIM WEAR: Roupas feitas com o tecido sarja (denim, sarja de Nîmes) na cor azul índigo de origem vegetal no modelo jeans.

CASUALWEAR: Roupas informais e práticas.

EASYWEAR: Praticidade, funcionalidade nas formas e materiais.

DAILYWEAR: Roupas de estilo contemporâneo para o dia-a-dia.

SOFT FORMALWEAR: Novo formal, funcionalidade, desconstruído com aspecto ultra-light, nova alfaiataria.

ACTIVEWEAR: Roupas, calçados e acessórios para prática esportiva.

LEISUREWEAR: Roupas para lazer

INNER WEAR: (Interior) roupa para ser usada em casa. Para os novos profissionais liberais ou para o conforto dos dias livres. Look lazer/urbano/casual, um novo lifestyle.

OUTDOORWEAR: Roupas para a vida ao ar livre, track (tracksuit – abrigo, training)

UNDERWEAR: Roupas íntimas e lingerie.

OUTWEAR: Roupas íntimas usadas para fora.

BEACHWEAR: Roupas para praia e piscina.

TAILORWEAR: Roupas feitas por alfaiates (feito sobre medida)

NIGHTWEAR: Roupas para dormir ou roupas para sair à noite.

SLEEPWEAR: Roupas para dormir.

LEATHERWEAR: Roupas feitas de couro.

NEW CLASSIC WEAR: Roupas clássicas renovadas

CITYWEAR: Urbano, informal com fundamento na alfaiataria.

STREETWEAR: Roupas com estilo das tribos urbanas.

SWIMWEAR: Roupas para natação.

EVENINGDRESS WEAR: Roupas formais para ocasiões informais (coquetel, vernissage, etc.)

RIGOUR OF FORMAL EVENINGDRESS: roupas sociais para ocasiões de luxo, homens: dinner jacket, tuxedo (fraque) e smoking; mulheres: vestidos e suits longos ou curtos com estilo da alta-costura (haute-couture).

HOMEWEAR: Roupas para a casa: cama, mesa e banho.

UTILITYWEAR: Roupas utilitárias (uniformes).

TECNOWEAR: roupas feitas com matérias-primas de alta tecnologia.

KNITWEAR: roupas feitas de malha retilínea e circular.

FETICHEWEAR: Roupas para fetichistas.

MILITARYWEAR: Roupas com inspiração em trajes militares.

ENGINEERING WEAR: Roupas com fundamento na engenharia (modelagem).

FORMALWEAR: O rigor clássico da alfaiataria impecável, estruturado e elegante.

CONFORTABLE CLASSIC WEAR: A nova alfaiataria para um clássico renovado (desestruturado com os ombros naturais).

RECYCLED WEAR: Roupas antigas de brechó, retrabalhadas ou reproduzidas em pequena série.

FOOTWEAR: Sapatos, tênis, sandálias, etc.

EYEWEAR: Óculos.

KIDS WEAR ou CHILDREN’S WEAR: Roupas para crianças de 2 a 6 anos e de 7 a 10 anos.

TEENAGER WEAR: Roupas para adolescentes.

PETITE WEAR: Roupas para mulheres adultas de estatura baixa e mignom (1.40m a 1.60m de altura) com os tamanhos 0 ao 14 para os Estados Unidos e 28 ao 42 para o Brasil.

MAXI WEAR: roupas para mulheres robustas, com os tamanhos: 48 (P), 50 (M), 52 (G), 54 (GG) e 56 (XG). O importante é usar o tamanho da equivalência para agrado do target.

VINTAGE: Roupas usadas, recicladas ou copiadas das originais com aspecto envelhecido.

OUTERWEAR: Roupas para serem usadas sobrepostas a outras: casacos, sobretudo, capas, anoraks, mantôs e roupas para prática esportiva de inverno.

RAINWEAR: Roupas impermeáveis.

BIKE WEAR: Roupas e acessórios para ciclistas, mountain bikers, triatletas e outras atividades ligadas ao ciclismo.

ADVENTURE WEAR: Roupas e acessórios para uso em esportes radicais.

FITNESS WEAR: Roupas para ginástica e prática de esportes.

BRIDAL WEAR – vestidos de noiva.

COUTURE WEAR – roupa de época.

READY-TO-WEAR – prêt-à-porter, pronto para vestir.

CAREER WEAR – roupas para trabalho, não falamos em uniformes, mas roupas que por suas características próprias sinalizam a profissão de quem as usa. Exemplo: o médico que usa branco para denotar higiene, atletas que usam acessórios para uma melhor performance e mesmo executivos que em seus ternos impecáveis, se vestem de acordo com a agenda do dia, tão uniformizados quanto operários de fábricas.

EVINING GOW WEAR– Roupas de festa.

FULL EVINING WEAR – Roupas para eventos especiais, ocasião que requer extremo luxo.

2006-04-18

Discos de vinil fazem Moda criativa e original


Na moda tudo se aproveita. Agora a mais nova febre do momento são as bolsas elaboradas a partir de discos de vinil. Lindas e criativas elas estão chamando a atenção das mulheres que gostam de produtos diferentes com um toque de irreverência.
Particularmente eu amei de paixão, vou até comprar uma...
No Blog www.meninavinil.blogger.com.br vc encontra modelos com diversas temáticas inspiradas no Rock´n Roll, inseridas diretamente nos vinis. O Blog também possui a opção de compra das bolsas, assim, sendo entregues via correio.
Sem dúvida, uma idéia muito bacana e criativa.